Quando me perguntam como vejo o futuro da moda sustentável, costumo responder sem rodeios: à exceção de um nicho muito pequeno, ninguém vai comprar um produto apenas por ser sustentável. As pessoas não compram sustentabilidade — compram estilo, identidade, desejo. A sustentabilidade, quando existe, é apenas a cereja no topo do bolo. O verdadeiro desafio não está em mudar os valores do consumidor, mas em transferir os benefícios da democratização da moda, conquistados pelo fast fashion, para modelos mais sustentáveis.

A ANIVEC e a ATP assinaram a 16 de Setembro, juntamente com associações europeias de mais 16 países, uma carta na qual pedem à Comissão Europeia que tome medidas concretas, e rápidas, contra as plataformas asiáticas de comércio eletrónico de moda. No entanto, a Shein em França anunciaram a criação de um programa destinado a apoiar, a partir de 2025, marcas e criadores franceses, colocando à sua disposição os recursos da gigante da fast fashion.

Em 2022, organizei um Meet the Maker com o tema: “O Lixo é um Novo Luxo”, por isso vi com bons olhos a Chanel avançar com a criação de uma empresa de reciclagem. A nova empresa com nome NEVOLD ("NEVER OLD"), será centrada no desenvolvimento de soluções para o fim de vida de restos têxteis, tecidos não utilizados e produtos não vendidos ou antigos. A Chanel afirma que a sua maior preocupação é a ESCASSEZ DE RECURSOS. Estaremos perante uma nova guerra?

Para combater as alterações climáticas, o Parlamento Europeu aprovou a Lei Europeia do Clima, que aumenta a meta da União Europeia (UE) de redução de emissões líquidas de gases com efeito de estufa para, pelo menos, 55% até 2030 e neutralidade climática (net-zero) até 2050. Qual o papel do Crédito de Carbono VS Compensação Carbónica?

Num mercado desleal, o eurodeputado Paulo Cunha destacou que: “Hoje, a União Europeia adotou um conceito de sustentabilidade, onde é preciso ver o impacto de uma medida numa determinada área, para que não haja efeitos alavanca”, algo que está a criar a verdadeira fraude da moda. A ideia de que “fazer "circular roupas” é bom.

A UE enfrenta desafios na retenção de talentos, com muitos profissionais qualificados a migrar para outras regiões à procura de melhores oportunidades de emprego. Com a inconstância de Trump, a Europa tem aqui uma oportunidade?

Num momento em que a geopolítica é imprevisível com a liderança de Donald Trump. A verdade é que a “Guerra” entre os USA e a China, parece colocar a Europa num papel secundário. O tema da defesa veio com toda a força. A UE está a preparar um investimento de 800 mil milhões em defesa. Será a nossa oportunidade?

Como a inteligência artificial nos influência? A IA significa o fim da pesquisa na internet tal como a conhecemos. Se anteriormente ao colocar palavras chave no Google, recebíamos uma lista de ligações. Hoje recebemos uma única resposta. Já existe um viés na resposta e é preocupante. Com o IA já não decidimos o que queremos ler, ver ou ouvir. Esta fusão da resposta é que condiciona a nossa liberdade. 

Escutei dois podcasts esta semana que me marcaram muito. Um dele foi da pedopsiquiatra Ana Vasconcelos que fala sobre a curiosidade e consciência humana e depois Steven Braekeveldt que fala sobre a importância do planeamento do tempo e a urgência da conexão com a natureza.

No The Global Risks Report 2025 a desinformação está no topo das preocupações. TRUMP subiu ao poder com os donos da BIG-TECH e fez questão de referir que conversou com o presidente da China, o Xi Jinping sobre o TikTok . No artigo de hoje falo-vos sobre 3 preocupações: o Controlo das Big-Tech (G-Máfia), o descontrolo da Inteligência Artificial e o crescimento da desinformação

Segundo o último relatório do The State of Fashion 2025 lançado pelo BOF e McKinsey, os consumidores estão a gastar menos e a fazer compras mais inteligentes. A percepção da segunda mão entre os consumidores é que obtêm mais valor.

A série de podcasts "Conversas Fora de Moda" está de volta! uma conversa inspiradora sobre o papel da comunicação na moda sustentável, moderada pela embaixadora Joana Barrios. Como comunicar sustentabilidade de forma autêntica? Como podemos consciencializar o consumidor e gerar impacto positivo?

O ano de 2024 está a ser marcado pela falência de duas gigantes da reciclagem. Apesar de um estudo da Fashion For Good revelar que existe um potencial enorme de resíduo têxteis pós-consumo, que poderá gerar até mais 74 milhões de euros por ano, os projetos bandeira estão a falir. O que se passa? Haverá esperança para a reciclagem?

O que podemos aprender com a estratégia da ZARA? porque motivo é tão atraente? Neste artigo saberás tudo sobre a forma como se está a elevar.

Recentemente participei no Be@T - o maior PRR da Bio Economia da têxtil e gostaria de reflectir sobre a MODA atual em Portugal. Onde estão os maiores impactes? Quais as as novas matérias primas, quais os desafios da reciclagem. O que nos espera?

Sempre defendi que “não devemos” cortar as etiquetas da roupa para mais a frente saber como cuidar e reciclar corretamente. Com a entrada em vigor do Regulamento Têxtil Europeu (1007/2011) em 2011, os requisitos de rotulagem e marcação da composição das fibras dos produtos têxteis foram harmonizados em toda a União Europeia. No entanto, em 2018, surgiram dúvidas sobre a exatidão destas alegações de composição nos rótulos. As informações da etiqueta são verdadeiras ou falsas?

Decidi partilhar por aqui livros essenciais para este Verão. Desde o auto-desenvolvimento até à sustentabilidade.

Estamos na era dos FACTOS e não há empresas responsáveis sem demonstrarem o seu impacte ambiental. Todas as diretivas da União Europeia, apontam para um único objetivo limitar o aquecimento global a 1,5º C.

Uma característica inovadora da proposta de ECODESIGN é a introdução de um "Passaporte Digital de Produto", que fornecerá informações detalhadas sobre a sustentabilidade ambiental dos produtos. Isto ajudará os consumidores e as empresas a tomar decisões mais informadas e facilitará a reparação e a reciclagem de produtos.

O novo regulamento de ECODESIGN estabelece requisitos específicos de concepção ecológica para melhorar: a circularidade, o desempenho energético, durabilidade, reutilização, atualização, reparabilidade, eficiência energética e de recursos, conteúdo reciclado, remanufatura, reciclagem pegadas de carbono e ambiental.