O resíduo têxtil é o novo ouro. Perante a escassez de recursos, analisei o paradoxo: enquanto a Suécia recua na recolha seletiva, a HUMANA cresce financeiramente e a Chanel cria uma empresa de reciclagem. Esta "Guerra" reflete a tensão em França entre a Refashion e a Le Relais: deve o resíduo de maior qualidade ser desviado para a revenda ou ser mantido para a reciclagem de fibra a fibra? Explico por que a lei terá de intervir para capturar este recurso valioso.

Haverá esperança para a reciclagem têxtil na Europa? No meu artigo, analisei a crise do setor: apesar do potencial financeiro, gigantes como a Renewcell (produtora da Circulose) e a Soex pediram insolvência por falta de procura. Pergunto: o que está a falhar? Explico por que a solução para a reciclagem de fibra a fibra não está no mercado, mas sim na legislação, detalhando como a Responsabilidade Alargada do Produtor (RAP), através da Eco-Modelação francesa, irá finalmente forçar a indústria a valorizar o resíduo.

Recentemente participei no Be@T - o maior PRR da Bio Economia da têxtil e gostaria de reflectir sobre a MODA atual em Portugal. Onde estão os maiores impactes? Quais as as novas matérias primas, quais os desafios da reciclagem. O que nos espera?

Quando colocamos um produto no ROUPÃO (contentor de vestuário), como consumidores não entendemos o valor do que estamos a “descartar”. Ao analisar os processos de triagem, percebo que existe um padrão na “categorização” e por sua vez diferentes valorizações.

O mercado de moda gera vários tipos de resíduos têxteis. Neste artigo poderás conhecer a diferença entre eles e quem é responsável pelos mesmos.

Para ser sustentável, temos de evitar matérias primas virgens. Analisamos as tecnologias de ponta que transformam resíduos têxteis pós-consumo e poli-algodão em novas fibras de alta qualidade.

A ECOALF foi fundada em 2009 por Javier Goyeneche. O nome ECO-ALF significa ECO-(Alfredo) o nome do filho do fundador. Neste artigo encontrarás 7 estratégias sustentáveis da marca espanhola ECOALF.

Ao ir para o “chão de fábrica”, percebo que existe um enorme desprezo pelo resíduo têxtil, exatamente porque é visto como resíduo e não como um bem precioso (recurso). Como devemos olhar para o RESÍDUO?

Segundo a Textile Exchange menos de 1% do mercado mundial de fibras foi resultado da reciclagem de têxteis de pré e pós consumo em 2021. Estamos a reciclar matérias primas de muito baixa qualidade. “O grande desafio é o sorting”. Que desafios de Performance, Circularidade e os desafios da Triagem nos esperam?

A lei RAP (Responsabilidade Alargada do Produtor) entrará em vigor em 2025. Nesse sentido a Comissão Europeia está a desenvolver uma proposta legislativa para alterar o impacto dos Resíduos Têxteis, um dos setores mais intensivos em recursos. Definir metas é desafiador devido à falta de dados sobre a geração de resíduos têxteis, mas também sobre o processo de recolha, classificação e exportação.

No meu artigo, convido a fazer uma visita guiada à Valérius 360. Lá, percebi que menos de 1% das roupas são recicladas porque "o lixo é um erro de design". Demonstro por que 25% da matéria-prima é perdida e como a contaminação inviabiliza a reciclagem. A solução passa por MEDIR, REMOVER contaminação e SEPARAR por cor e matéria-prima, com inovações como o RECYCROM, para que o fio reciclado tenha qualidade.

No Meet The Maker, debati o FIM do LIXO. Analisei: anualmente, geramos 26 quilos de resíduo por pessoa. A chave está em olhar o resíduo como um recurso. Explico a urgência da recolha seletiva obrigatória de têxteis em 2025 e como as marcas portuguesas (NOWA Jeans, Lemon Jelly) estão a usar o Design Circular para vencer a barreira do consumidor, provando que só o DESIGN e a COMUNICAÇÃO tornam o lixo atraente.

No meu artigo, explico por que a maioria das marcas falha ao terminar na Economia Linear, e por que é urgente falarmos do FIM do FIM. Apresento o Design Circular, cuja ideia principal é: imaginar que não existe lixo! Detalho as 7 estratégias essenciais, divididas em Desenhar para a Longevidade e Desenhar para a Ciclabilidade (Monociclos, Desintegrar), provando que os designers têm o poder para questionar o modelo de descarte.